19 de setembro de 2011

Indígenas se conectam e ganham visibilida​de nas redes sociais

Segundo estimativa do projeto Rede de Saberes há mais de 700 indígenas matriculados nas universidades de Mato Grosso do Sul, o Estado com a segunda maior população indígena do país. Mesmo com as distâncias geográficas entre as aldeias e cidades estes índios estão conectados por meio de sites, blogs e redes sociais. Nos espaços midiáticos eles ultrapassam as barreiras da invisibilidade ou do preconceito. No Facebook, o  grupo Rede de Saberes, criado recentemente, reúne 115 membros.  Presente também no Twitter, o Rede tem mais de 50 seguidores. O número de contatos ainda é pequeno, pois não faltam “parentes” para adicionar nas redes sociais. Por outro lado, com a criação do grupo no Facebook o número de acessos ao site dos acadêmicos, o www.rededesaberes.org, cresceu de 573 no mês de janeiro de 2011 para 3.176 no mês de agosto deste ano.
É praticamente impossível saber o número exato de indígenas presentes nas redes sociais, pois aumenta a cada dia, principalmente por conta dos projetos de inclusão digital nas aldeias. O acesso também é grande por parte de índios que moram nas cidades para estudar e se conectam a partir dos computadores das instituições. Nesse meio se destacam os acadêmicos indígenas do projeto Rede de Saberes, financiado pela Fundação Ford.
 
Os índios que participam dessa rede são da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul de Aquidauana (UFMS). Eles perceberam que além de se reunir para discutir sobre sua presença, perspectivas e desafios nas universidades precisavam divulgar isso. Então produzem vídeos para disponibilozar no You Tube, noticiam suas ações no site do Rede de Saberes e em blogs. Contam ainda com as redes sociais e listas de e-mail para marcar e divulgar os eventos. Além disso, querem estreitar o relacionamento com a imprensa.
 
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