28 de agosto de 2012

Atriz Regina Duarte é voz ativa de pecuaristas contra direitos indígenas


Nota deste Blog: sobre Ratinho, ver Povo Yawanawa ameaçado pela BR-364 e por madeireira de apresentador de tevê. TP.

Pragmatismo Político - Atualmente, os índios Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñhandeva de Arroio-Korá vivem em situação precária e improvisada em barracos de lona na beira de estradas e em reservas indígenas do Cone Sul de Mato Grosso do Sul
Nos municípios da região sul e especialmente do Cone Sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai, populações indígenas reivindicam o direito pela terra atualmente ocupada por fazendeiros. Confrontos têm acontecido com um saldo de índios mortos e feridos. Uma das terras em disputa, denominada Arroio-Korá está localizada no município de Paranhos.
O Relatório de Identificação da Terra Indígena, realizado pelo antropólogo Levi Marques Pereira e publicado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), atesta, em fontes documentais e bibliográficas, a presença dos guarani na região desde o século XVIII.
Em 1767, com a instalação do Forte de Iguatemi, os índios começaram a ter contato com os “brancos”, que aos poucos passaram a habitar a região com o objetivo de mantê-la sob a guarda da corte portuguesa. A partir de 1940, fazendeiros ocuparam a área e passaram a pressionar os indígenas para que deixassem suas terras tradicionais.
Os primeiros proprietários adquiriram as terras junto ao Governo do, então, Estado de Mato Grosso e, aos poucos, expulsaram os índios, prática comum naquela época. Contudo, os indígenas de Arroio-Korá permaneceram no solo de seus ancestrais, trabalhando como peões em fazendas.
Relatório de Identificação e Delimitação da Terra Indígena foi publicado em 2004 e a demarcação homologada pela Presidência da República em 2009 (Decreto nº12.367). Porém, logo após a homologação, mandado de segurança impetrado por proprietários rurais suspendeu os efeitos do decreto presidencial.

17 de agosto de 2012

I Seminário Estadual de Juventudes Rurais-Bahia

Será realizado o I Seminário Estadual de Juventudes Rurais da Bahia nos dias 29 a 31 de agosto do decorrente ano, cujo objetivo é garantir o debate acerca das políticas públicas para as Juventudes Rurais, com a participação de representações de juventude rural de diversas Instituições da Sociedade Civil, onde os povos indígenas terão: 11,8% do total de vagas, correspondente a 32 vagas, as quais devem ser distribuídas entre os 18 Povos, nos 32(trinta e dois) Municípios, em 14 (quatorze)Territórios de Identidade, conforme tabela abaixo:
Atikum
Curaçá
Sertão do São Francisco
Santa Rita de Cássia
Bacia do Rio Grande
Rodelas
Itaparica
Kantaruré
Glória
Itaparica
Kaimbé
Euclides da Cunha
Semi- árido Nordeste II
Kariri-Xocó – Fulni- ô
Lauro de Freitas
Metropolitana de Salvador
Kiriri
Banzaê
Semi- árido Nordeste II
Barreiras
Bacia do Rio Grande
Muquém do São Francisco
Velho Chico
Pankararé
Glória
Itaparica
Pankaru
Serra do Ramalho
Velho Chico
Pataxó
Porto Seguro
Costa do Descobrimento
Santa Cruz de Cabrália
Itamaraju
Extremo Sul
Prado
Pataxó Hã Hã Hãe
Itaju do Colônia
Litoral Sul
Pau Brasil
 Camacan
Camamu
Baixo Sul
Tumbalalá
Abaré  
Itaparica
Curaçá
Sertão do São Francisco
Tupinambá

Buerarema
Litoral Sul
Una
Ilhéus
Belmonte
Costa do Descobrimento
Itapebi
Truká
Paulo Afonso
Itaparica
Sobradinho
Sertão do São Francisco
Tuxá
Rodelas
Itaparica
Ibotirama
Velho Chico
Muquém do São  Francisco
Banzaê
Semi- árido Nordeste II
Xucuru- Kariri
Glória
Itaparica
Payaya
Utinga
Chapada Diamantina
Morro do Chapéu
Pojuca
Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte
Xacriabá
Cocos
Bacia do Rio Corrente
Fulni- ô
Serra do Ramalho
Velho Chico
Pakararú
Paulo Afonso
Itaparica

Promovida pela Secretaria de Agricultura- SEAGRI/SUAF em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos-SJDH, entre outras.

12 de agosto de 2012

Para antropóloga, governo joga entre a inclusão e o trator


ELEONORA DE LUCENA
DE SÃO PAULO
"Um governo em que a mão direita e a mão esquerda não parecem pertencer a um mesmo corpo". Assim a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha define o governo Dilma Rousseff: a gestão tem uma "face boa", que promove inclusão social, e outra "desenvolvimentista", que "não se importa em atropelar direitos fundamentais e convenções internacionais".
        Leticia Moreira - 20.out.09/Folhapress
                                      Retrato da antropologa e professora na Univesidade de Chicago Manuela Carneiro da Cunha

Pioneira na discussão contemporânea da questão indígena e liderança no debate ambiental, Manuela, 69, acha o novo Código Florestal "um tiro no pé": "A proteção ambiental é crucial para a sustentabilidade do agronegócio".
A professora emérita da Universidade de Chicago está relançando seu clássico de 1985, "Negros, Estrangeiros: Os Escravos Libertos e Sua Volta à África" [Companhia das Letras, 272 págs., R$ 49], sobre escravidão e liberdade no Atlântico Sul.
Nesta entrevista, concedida por e-mail, ela constata vestígios de realidade escravocrata no Brasil de hoje: "Olhe com atenção cenas de rua. São muitas as que parecem saídas de fotografias dos anos 1870 ou até de aquarelas de Debret, da década de 1820".
*
Folha - Como a sra. avalia o desempenho do governo Dilma?
Manuela C. da Cunha - Há pelo menos duas faces no governo Dilma que não são simplesmente resultado de composições políticas. Há a face boa, que promove uma política de inclusão social e de diminuição das desigualdades. E há uma face desenvolvimentista, um trator que não se importa em atropelar direitos fundamentais e convenções internacionais.
Exemplos disso são a portaria nº 303, de 16/7, da Advocacia Geral da União, sobre terras indígenas, que tenta tornar fato consumado matéria que ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal, além de outras iniciativas recentes do Executivo, como a redução de áreas de unidades de conservação para viabilizar hidrelétricas.
Somam-se a essas duas faces do Executivo as concessões absurdas, destinadas a garantir a sua base parlamentar.
O resultado é um governo em que a mão direita e a mão esquerda não parecem pertencer a um mesmo corpo. Corre, por exemplo, o boato de que a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que chefia a bancada ruralista, poderia ser promovida a ministra da Agricultura!
Continue lendo http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1135291-para-antropologa-governo-joga-entre-a-inclusao-e-o-trator.shtml

Indígena do Amazonas é indicado à presidência da Funai


O indígena amazonense Natanael Rodrigues Parente, 39, da etnia Mundurucu, teve seu nome indicado pelo senador Eduardo Lopes (PRB/RJ) para a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), em ofício enviado no último dia 7 à presidência da República, à Casa Civil e ao Ministério da Justiça.
O ofício foi respaldado por um expressivo abaixo-assinado do dia 28 de junho no qual consta o nome de vários parlamentes do Senado e da Câmara Federal da base aliada e da oposição ao governo federal e de diferentes Estados do país. Entre os parlamentes apoiadores de Natanael estão os senadores Eduardo Braga (PMDB/AM), Paulo Paim (PT/RS), Cristóvam Buarque (PDT/DF) e Álvaro Dias (PSDB/PR) e os deputados federais do Amazonas Carlos Souza e Receba Garcia, ambos do PP, e de Jean Willis (PSOL/RJ).
Manicoré
Desconhecido do movimento indígena no Amazonas, Natanael Rodrigues Parente é filiado ao mesmo partido do senador Eduardo Lopes. Em entrevista ao jornal A CRÍTICA nesta quinta-feira (09) por telefone, de Brasília, Parente afirmou que seu nome surgiu após debates que ocorreram nos corredores do Congresso Nacional antes da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada em junho passado.

10 de agosto de 2012

Dilma pode fazer Kátia Abreu ministra para destravar Código

Por Daniele Bragança
Aproximação - A presidente Dilma Rousseff e a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) chegam para a cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013. Foto: Antonio Cruz/ABr

Por enquanto é só especulação, mas há um movimento para que a senadora Kátia Abreu ganhe uma vaga de ministra no governo Dilma. A reforma ministerial, que deverá acontecer depois das eleições municipais, em outubro, já tem nomes cotados e, entre eles, a da presidente da Confederação Nacional da Agricultura, considerada peça-chave para fechar o acordo das negociações em torno da medida provisória do Código Florestal.

Segundo o jornal O Globo, o ministro Mendes Ribeiro (PMDB-RS), da Agricultura, vem sendo sondado pelo Palácio do Planalto para aceitar sair e abrir espaço para Kátia Abreu (PSD-TO).

A aproximação de Kátia com o Planalto já tem algum tempo, mas foi no lançamento do Plano Safra 2012/2013, no dia 28 de junho, que a senadora exibiu essa nova intimidade ao elogiar a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente: “Esperamos por 20 anos uma lei ambiental que nos tirasse do martírio e da criminalidade. E depois de 20 anos, a senhora [presidente Dilma] ainda nos deu uma ministra de meio ambiente que pensa pelo Brasil, que pensa por todos os brasileiros e, principalmente, pelos seres humanos, que precisam estar em conexão com essa grande biodiversidade. Parabéns, ministra Izabella”.  

Acesse http://www.oeco.com.br/salada-verde/26302-dilma-pode-fazer-katia-abreu-ministra-para-destravar-codigo

9 de agosto de 2012

Dia Internacional dos Povos Indígenas


No Dia  9 de agosto é comemorado Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1995, após encontros na sede da organização, em Genebra, onde grupos indígenas, marginalizados à época, se reuniam buscando garantir melhores condições de vida e os seus direitos humanos.
O movimento levou à criação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada na 107ª sessão Plenária de 13 de setembro de 2007. 

Povo Kiriri
Tati Kiriri
Porém, para nós povos indígena a historia não foi escrita a tinta, mas à sangue, estamos passados por uma "etapa" da historia, onde a perseguição dos direitos estão cada vez ligada aos interesses econômicos, que a todos custos querem nos exterminar. Aqui fica um questionamento, o tenho para comemorar?!

7 de agosto de 2012

Salve o Patrimônio Material e Imaterial da Humanidade

O Antigo Museu do Índio está com os dias contados. O prédio arquitetônico de 147 anos, onde foi criado por Darcy Ribeiro o SPI, que hoje é a FUNAI e também fundado por ele e o Marechal Rondon o primeiro museu indígena da América do Sul. O Governo Federal junto ao Governo Estadual pretendem demolir o prédio para futuros projetos. Além disso o prédio representa todos os povos indígenas que ocupam diariamente o espaço a mais de 6 anos divulgando a sua cultura e querem desta forma tornar o espaço um centro cultural indígena. Nós, Povos Indígenas do Centro Cultural sonhamos com esse espaço preservando a memória de nossos ancestrais.

6 de agosto de 2012

O Curso de Formação Política para Lideranças Indígenas - Região Nordeste

O Curso de Formação Política para Lideranças Indígenas - Região Nordeste, realizado de 30 de julho a 04 de agosto de 2012 na Universidade Federal da Paraíba - Centro de Ciências Aplicadas e Educação em Rio Tinto, Campus IV Litoral Norte idealizado e executado pelo CINEP - Centro Indígena de Estudos e Pesquisas com parceria do Departamento de Antropologia - Universidade de Brasília, LACED-MN-UFRJ, Universidade Federal da Paraíba-UFPB e APOINME.

Alguns dos povos indígenas presentes foram Kiriri, Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe do estado BA; Aranã, Pataxó do estado de Minas Gerais; Tapeba e Jenipapo-Canidé do estado Ceara; Tupiniquim estado Espírito Santo; Potiguara e Tabajara estado da Paraíba, entre outro.



A abertura do evento dia 30 de Julho de 2012 foi realizado na Pousada do Índio- Aldeia Potiguara, durante a tarde com Gersem Baniwa (CINEP) Estevão, Kelly, Alexandra (UFPB), onde ressalta a importância do curso para lideranças, especificadamente a juventude, o compromisso dos mesmo nas comunidades e movimento indígena.

Dia 31 de Julho o curso foi procedido na Universidade - UFPB, com abertura do dia com oração.



A temática do dia foi: “Territórios, política de desenvolvimento e gestão ambiental” coordenado por Jeová Meireles (UFC), ressaltada pelo mesmo, posterior discutida em grupos de atividades. 

Orientação em grupo de atividade

Discussão em grupo de atividades

Durante a tarde na sala de multimídia realiza-se as apresentações dos grupos de discussão.





Logo em seguida palestra com Professor Jeovah Meireles com a mesma temática explanada durante a manha com palestra.
Dia 01 de agosto com a temática: “Analisando a conjuntura da Política Fundiária no Brasil e no Nordeste” coordenado por Marcondes Secundino – Fundaj, apresentado 
Durante a tarde foi realizado a palestra, ainda com a referida abordagem, posteriormente foi feito sorteio de livros, com temas voltado a pesquisas realizadas sobre os povos indígenas do Nordeste.

Dia 02 de agosto com a temática “A questão jurídica relacionada aos povos indígenas” Coordenado por Saulo Feitosa, discutido a questão de terras indígenasdescriminalização de lideranças, povos indígenas, mulheres indígenas, durante a tarde com a palestra sobre a temática.






Dia 03 de agosto em reunião da APOINME e UFPB com reflexão, desafios, possibilidades, diálogo, demandas, a Universidade e formação de lideranças indígenas. 

Seguida com a temática “Analise da política indiginista nacional” coordenados por João Pacheco de Oliveira e durante a tarde palestra com a mesma temática, seguida por discussão.


  Dia 04 de Agosto foi realizado a avaliação do curso, onde diversos ressaltaram a importância do curso, o aprendizagem e perspectiva para Etapa do curso Nacional a ser realizado de 09 a 12 de novembro em brasília, abordado ainda sobre a iniciativa do CINEP e parceiros, como a APOINME e UFPB. O momento também para elaboração e  encaminhamento do documento para da etapa do curso que será nacional.

Por: Edilene Batista Kiriri

4 de agosto de 2012

INFORME SOBRE ATIVAÇÃO DO BLOG


Devido a diverso problema de conexão, o blog voltará a divulgar sobre os movimentos sociais indígenas, nossa cultura, povos indígenas na atualidade . Assim conto com o apoio de todos, com comentários e sugestão.
Abraço,

T. Kiriri Blog